Quaresma 2023 Retiros Quaresmais

Dia da Panqueca

Dia 30/08 realizaremos o Dia da Panqueca, com pedidos até dia 27/08. As entregas serão feitas em domicílio ou via Drive-thru na frente da paróquia!

Confira!

Agosto, Mês das Vocações!

A messe é grande, mas são poucos os operários... Rezemos a Oração pelas vocações e peçamos a Deus nosso Pai que suscite operários para Sua Igreja!

Oração pelas vocações...

Quaresma 2023

Iniciamos a quaresma deste ano, tempo de preparação para a Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo, e com ela iniciamos também a Campanha da Fraternidade 2023 com o tema: "Dai-lhes vós mesmos de comer!"

Que possamos praticar nesse tempo a esmola, o jejum e a caridade, transformando nossa penitência em gestos concretos aos irmãos que não possuem o básico para sobreviver.


Retiros Quaresmais

A cada semana da quaresma, Pe. Aloizio propõe uma reflexão sobre os temas e as ações que este tempo nos apresenta, com textos, citações bíblicas e sugestões de práticas para que possamos de fato viver este período de preparação para a Páscoa de forma frutuosa.

Confira aqui a primeira semana!

Confira aqui a segunda semana!








Meditação de Outubro - Cara fechada

06 de Outubro de 2015, por Pe. Marcel


Carregai o peso uns dos outros e assim cumprireis a Lei de Cristo” (Gl 6,2). Quase todo mundo ouviu a afirmação do filósofo Jean-Paul Sartre: “o inferno são os outros.” Experimentamos que esta afirmação é verdadeira quando nos fechamos em nós mesmos, mas a verdade é que os outros não são o inferno, e sim a porta da libertação de nós mesmos.

Há diversos estados de alma que nos isolam em nós mesmos: a dor, a tristeza, a culpa, a decepção, a ansiedade, etc.. Esses estados, enquanto duram, diminuem a nossa vitalidade, e nos colocam à beira do caminho da vida onde só nos resta pedir esmola aos outros, isto é, um pouco de atenção, de afeto..., como o cego de nascença fazia, antes de se encontrar com Jesus (Jo 9,8). Literalmente, tais estados nos esgotam: as águas vivas de nossa energia vão embora lentamente, por algum cano secreto, e nos deixam força apenas suficiente para sobreviver.

Nesses momentos, o simples contato ou qualquer pedido do outro, nos deixa num estado terrível porque exige que deixemos de olhar para nós e prestemos atenção nele. Nessa situação conseguimos manter-se unido, “em um só pedaço”, justamente por concentrar toda a atenção em nós. Podemos atender o outro só à custa de nossa própria vida – pelo menos é assim que parece.

Agora, imaginamos uma pessoa que permanece num desses estados, isolado dos outros, e que vive todo dia com outras pessoas. A convivência vai tornar-se uma provocação constante. Qualquer aproximação do outro será motivo para um fechar-se em si mesmo, de modo cada vez mais intenso, e suscitará a frustração enorme de sentir simultaneamente a necessidade de uma dedicação total a si mesmo e o apelo insistente do próximo para uma resposta. Neste sentido, os outros são o inferno. Sem querer, por sua simples proximidade, o irmão pisa em nossa dor.

Talvez o que estou descrevendo pareça extraordinário, mas não estou falando de nada mais do que o fenômeno diário da “cara fechada”. Por que isso acontece? É que a presença do irmão nos revela a nossa realidade, o que somos de fato e que, muitas vezes, não queremos ver. Nosso orgulho nos escraviza e nos obriga, muitas vezes, a viver em função do nosso “eu”. O irmão é um espelho no qual podemos nos olhar. Por isso os outros não são o inferno, mas uma benção de Deus que nos ajuda a nos conhecermos e a sair do nosso “eu” se o quisermos. É preciso conhecer “quem sou eu” para poder amar os irmãos e as irmãs: Dou-vos um mandamento novo: que vos amei uns aos outros. Como eu vos amei, amai-vos uns aos outros (Jo 13, 34).

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